SCUT's, Urgências e outros mal entendidos
A Espanha é hoje um país europeu desenvolvido. Para tanto não será indiferente a rede de estradas que permitem galgar as centenas de quilómetros que separam os pólos urbanos e industriais sem qualquer custo: através das “Autovias” e das “Carreteras”.
As “Autopistas”, que exigem o pagamento de portagens, apenas surgem como verdadeira alternativa à rede de boas estradas existente.
Entre nós, alguma população menos esclarecida e muitos políticos mal informados, ou simplesmente demagogos, pensam que é preciso um serviço de urgência para acudir a uma gripe ou a um ferimento repentino. Organizam-se manifestações, abrem-se telejornais, fazem-se parangonas na comunicação social, sem se procurar saber as funções dos serviços de urgência ou das “consultas abertas”. E quanto a isto ninguém (na oposição) se preocupa com a eficiência ou com o custo, ou mesmo com a falta de equipamento...
As “Autopistas”, que exigem o pagamento de portagens, apenas surgem como verdadeira alternativa à rede de boas estradas existente.
Entre nós, alguma população menos esclarecida e muitos políticos mal informados, ou simplesmente demagogos, pensam que é preciso um serviço de urgência para acudir a uma gripe ou a um ferimento repentino. Organizam-se manifestações, abrem-se telejornais, fazem-se parangonas na comunicação social, sem se procurar saber as funções dos serviços de urgência ou das “consultas abertas”. E quanto a isto ninguém (na oposição) se preocupa com a eficiência ou com o custo, ou mesmo com a falta de equipamento...
Comentários
Na verdade a existência de um SAP na proximidade, embora em termos assistenciais, pouco possa repesentar em termos de prestação de um serviço urgente ou emergente, é socialmente, um importante factor de segurança. Nomeadamente, nas populações do interior, onde fecham as escolas, desactivam-se postos da GNR, extinguem postos de CTT, etc.
A desertificação carrega às suas costas estes "castigos", em nome da boa gestão dos recursos. Se acrescentarmos a isso o fecho do SAP, na proximidade, é o "fim da picada".
O consumo de "urgências", no nosso País, é brutal.
Trata-se, em muitos casos, de situações agudas não integráveis no real conceito de urgências. Mas são situações que necessitam de apoio médico expedito (atempado). Necessitam de uma rede de cuidados primários de saúde funcionante e operativa. Fragilidades nesta rede traduzem na "corrida" às urgências.
Só assim se explica que, p. exº., na Região Centro, em 2005, tenham decorrido 2 milhões de consultas externas e "ocorrido" 2 milhões de "urgências". Destas últimas são obviamente muitas falsas urgências, mas não há paralelismo deste numeros, em qualquer País europeu.
E por aí adiante, entraríamos nos deficites de educação sanitária de grande parte da população, etc.
Por outro lado, e o importante para esta crise, é o Ministério da Saúde que geriu a re-estruturação das urgências "com os pés". Tinha em mão um relatório de peritos e apressou-se a divulgar as conclusões. O que chegou às populaçôes (que não lêm relatórios técnicos) foi, pura e simplesmente, o encerramento de alguns SAP' e algumas urgências hospitalares.
Ninguém lhes falou do indispensável reforço dos serviços pré-hospitalares (INEM, "consultas abertas" nos Centros de Saude, viaturas medicalizadas, etc.)
O ministro da Saúde não fez o trabalho político prévio, como lhe competia. Não explicou, antes da divulgação, do modelo de re-estruturação, aos autarcas (enquanto representantes das populações), o sentido e as consequências dessa mudança. Foi "obrigado" a negociar depois, sob a pressão popular (não vale a pena esconder).
Estamos perante uma boa re-estruturação no papel que foi sufocada por manifesta inépcia política do responsável governamental.
Enfim, as boas decisões técnicas precisam de um bom acompanhamento político. Na área da saúde esta verdade é mais premente, porque mais sensível.
acontece porem que a boa maneira socialista ( um socialista no contexto politico portugues é um hippie recalcado que anda ao sabor da moda vigente, basta olhar para a malta com ar sujo e provinciano que é vista em manifestações socialista, na bancada parlamentar do ps, que tem como exemplos Jorge Coelho, Mario Lino, Assis, grande Narciso, Pedroso e quem sabe carlos esperança que não conheço),etc),estava eu a dizer que à boa maneira socialista teve um comportamento desleal e reprovavel que foi criticar a politica para ganhar as eleições para depois fazer o que ate então tinha criticado.
Assim, senhor esperança deixe esses seus complexos e saiba criticar com fundamento e analizar as coisas como elas são.
Socrates ta sim senhor a fazer coisas bem feitas, contudo com o seu misto de mentalidade socialista e homessexual foi desleal.
Grande abraço
Chico Martins
Conexão Brasil - Portugal, veja esse blog, é bem legal! Me diz se gostou...
www.jardinsdomondego.blogspot.com
"112"
mesmo sem nada a acrescentar, para referir a pertinência e o acerto do que disse.
Pena que neste como noutros sectores, o ensino por ex, não tenha havido capacidade de pensar um pouco - um pouco de gestão participativa por objectivos talvez.
Cumprimentos
No país, vai continuar a desertificação, as pessoas precisam de ter as coisas básicas,por perto, saúde, emprego, educação...as scut´s vão servir para as pessoas fugirem mais depressa...
Voltámos ao discurso do betão?
Já que é tão fã das carreteras espanholas, não deixa de ignorar as centenas de Km que se faz sem se ver um único agregado populacional digno de registo.
Portugal tem uma populacão dispersa por pequenas cidades e vilas logo é incomparável qq comparação entre os dois países. Melhor faria se olhasse para países com uma dispersão semelhante à Portuguesa: França e Itália.
É impressionante q para umas coisas seja a Finlândia o paradigma, para outras a Espanha. Tanto mais incrível que usualmente faz-se a comparação com o pior que cada um dos dois tem: rede de urgências concentrada como em Espanha, defeciente rede ferroviária como em Espanha e a falta de rede viária como na FinlÂndia (a neve não a faz rentável).
Enfim, apostilhas de juristas sobre economia. É isto q faz o nosso país progredir???? Colocar advogados a gerir o país? Pelos vistos não.
Ai se fosse outro partido que eu cá sei a fazer estas coisas !!!! Onde está a questão social em vez da económica??? É este o seu socialismo... Cure-se homem!!!
Que boa via... umas horinhas numa "urgência" de um Centro de Saúde (?) a "mamar" forte e feio...
todos: médicos, enfermeiros, administrativos...
Cambada de "mamões"!