E o baile continua
Alberto João Jardim pediu a demissão. Contrariamente ao que disse o PS tem toda a legitimidade, apenas lhe falta legitimidade para se recandidatar.
O País já se deu conta da golpada que ensaiou o sátrapa madeirense, preso no labirinto da sua megalomania e da impunidade de que tem gozado. Pretende um plebiscito à sua governação, que o Tribunal de Contas tem posto em xeque, à forma de fazer política, que as pessoas urbanas e civilizadas abominam, ao poder absoluto de que tem gozado, graças aos tentáculos do poder autonómico.
Não lhe basta uma maioria absoluta, quer a maioria arrasadora que caucione a vocação totalitária de quem tem uma débil formação democrática. O populismo, os caciques e os subsídios que usa de forma discricionária garantem-lhe a vaga de fundo da reeleição que apenas consome dinheiro, tempo e propaganda.
Com o golpe publicitário arrastou atrás de si o PSD, a braços com a Câmara de Lisboa, e agora refém do autocrata insular. Marques Mendes, ao mandar previamente a Lei das Finanças Regionais para o Tribunal Constitucional, antes de a Assembleia da República a ter enviado para Belém, evitou um problema ao Presidente da República e reduziu a margem de manobra de AJJ.
Jardim foi metido nos eixos e obrigado à solidariedade com o resto do País que tanto lhe tem dado. Não se resigna, e, na impossibilidade de alterar o País, modifica a correlação de forças dentro do seu partido.
A partir de agora, Jardim só abandona o Governo Regional quando cair de uma cadeira e fica com força para influir na sucessão de Marques Mendes a quem todas as desgraças parecem perseguir. O País, farto de Jardim, assiste a mais um número de circo enquanto o PR tem um problema para gerir e um adversário para aturar.
O País já se deu conta da golpada que ensaiou o sátrapa madeirense, preso no labirinto da sua megalomania e da impunidade de que tem gozado. Pretende um plebiscito à sua governação, que o Tribunal de Contas tem posto em xeque, à forma de fazer política, que as pessoas urbanas e civilizadas abominam, ao poder absoluto de que tem gozado, graças aos tentáculos do poder autonómico.
Não lhe basta uma maioria absoluta, quer a maioria arrasadora que caucione a vocação totalitária de quem tem uma débil formação democrática. O populismo, os caciques e os subsídios que usa de forma discricionária garantem-lhe a vaga de fundo da reeleição que apenas consome dinheiro, tempo e propaganda.
Com o golpe publicitário arrastou atrás de si o PSD, a braços com a Câmara de Lisboa, e agora refém do autocrata insular. Marques Mendes, ao mandar previamente a Lei das Finanças Regionais para o Tribunal Constitucional, antes de a Assembleia da República a ter enviado para Belém, evitou um problema ao Presidente da República e reduziu a margem de manobra de AJJ.
Jardim foi metido nos eixos e obrigado à solidariedade com o resto do País que tanto lhe tem dado. Não se resigna, e, na impossibilidade de alterar o País, modifica a correlação de forças dentro do seu partido.
A partir de agora, Jardim só abandona o Governo Regional quando cair de uma cadeira e fica com força para influir na sucessão de Marques Mendes a quem todas as desgraças parecem perseguir. O País, farto de Jardim, assiste a mais um número de circo enquanto o PR tem um problema para gerir e um adversário para aturar.
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