Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
A minha dúvida reside se chegará ao ponto de, a exemplo de um presidente de Câmara do Norte do País, distribuir à toa apertos de mão e electrodomésticos...
Lamentável...
vejam só:
http://jornalpraceta.no.sapo.pt/jp021EqCarmona.html
http://jornalpraceta.no.sapo.pt/
Talvez tenha chegado a altura da grande vassourada, mas por favor não me venham falar outra vez no duelo adiado entre o "mau" e o "pior", porque, se assim for, eu migro para Cacilhas.
Faz-me lembrar o porteiro do palácio de S. Bento, que está sempre com o Governo seja ele qual for.
"Carro eléctrico"