Ponte Europa - 2.º Aniversário
Faz hoje dois anos que nasceu o Ponte Europa com um artigo do André Pereira «Uma experiência de sucesso» na continuação do «VERITAS», um blogue nascido em Maio de 2004.
O nome foi uma homenagem à nova ponte de Coimbra, às suas modernidade e à beleza que a exorna. Foi também uma manifestação de azedume pela alteração do nome que o pio autarca de Coimbra, Carlos Encarnação, resolveu beatificar.
O tempo mostraria que Carlos Encarnação bem precisava da ajuda dos santos quando os vereadores se começaram a gastar na usura do tempo e nos conflitos internos. Contamos de memória três edis, sumidos ou afastados, e ainda este mandato não chegou a meio.
O Ponte Europa é um blogue politicamente moderado, progressista e pouco propenso a questiúnculas paroquiais. Tornou-se, com o tempo, um espaço de diálogo em que os leitores superam, na qualidade, os textos dos autores. Aos poucos foram desaparecendo as provocações e as grosserias.
O Ponte Europa tornou-se um espaço asseado onde se fala de política e se discutem os assuntos nacionais e internacionais, sem censura.
Procuramos ser fiéis à Declaração Universal dos direitos do Homem; combatemos o racismo, a xenofobia e o belicismo; lutamos pela igualdade entre os sexos e contra quaisquer formas de discriminação. E somos europeístas convictos.
Somos frontais nas posições que defendemos e não escondemos as opções ideológicas, sem hipotecas que nos tolham ou fretes que nos envergonhem. Não temos inimigos mas somos adversários dos mais conservadores e, sobretudo, dos reaccionários.
Neste dia de aniversário, saudamos os nossos leitores e agradecemos o seu estímulo para continuar este espaço. A liberdade exerce-se com o contraditório e aprende-se na convivência cívica. Sem pluralismo não há democracia.
O nome foi uma homenagem à nova ponte de Coimbra, às suas modernidade e à beleza que a exorna. Foi também uma manifestação de azedume pela alteração do nome que o pio autarca de Coimbra, Carlos Encarnação, resolveu beatificar.
O tempo mostraria que Carlos Encarnação bem precisava da ajuda dos santos quando os vereadores se começaram a gastar na usura do tempo e nos conflitos internos. Contamos de memória três edis, sumidos ou afastados, e ainda este mandato não chegou a meio.
O Ponte Europa é um blogue politicamente moderado, progressista e pouco propenso a questiúnculas paroquiais. Tornou-se, com o tempo, um espaço de diálogo em que os leitores superam, na qualidade, os textos dos autores. Aos poucos foram desaparecendo as provocações e as grosserias.
O Ponte Europa tornou-se um espaço asseado onde se fala de política e se discutem os assuntos nacionais e internacionais, sem censura.
Procuramos ser fiéis à Declaração Universal dos direitos do Homem; combatemos o racismo, a xenofobia e o belicismo; lutamos pela igualdade entre os sexos e contra quaisquer formas de discriminação. E somos europeístas convictos.
Somos frontais nas posições que defendemos e não escondemos as opções ideológicas, sem hipotecas que nos tolham ou fretes que nos envergonhem. Não temos inimigos mas somos adversários dos mais conservadores e, sobretudo, dos reaccionários.
Neste dia de aniversário, saudamos os nossos leitores e agradecemos o seu estímulo para continuar este espaço. A liberdade exerce-se com o contraditório e aprende-se na convivência cívica. Sem pluralismo não há democracia.
Comentários
PARABÉNS PELA VITALIDADE DO SEU ESPAÇO.
Deixo-lhe esta frase de Torga:"É preciso fazer um esforço contínuo para amar o presente."
Em frente...
Zézé
Um espaço que entrou no meu quotidiano.
Obrigado.
A homenagem à rebaptizada ponte está certa, pena foi a sua construção demorada, os muitos problemas técnicos, a pressa de mostrar obra, depois de 12 anos a marcar passo.
Tem sido uma experiência notável, poder assistir,aqui em Lisboa, ao País a partir de Coimbra.
Um abraço
Diogo.
".. um espaço asseado onde se fala de política e se discutem os assuntos nacionais e internacionais.."
Quando se discute política em Portugal tem que se fazer num espaço asseado, quanto mais limpo melhor, se for esterilizado será o ideal.
Esquecem-se que em ambientes esterilizados nada se desenvolve de novo, apenas cresce o que lá se colocou. A política portuguesa é assim, um espaço asséptico e higiénico que tenta manter vivos os biXos que lá sobrevivem. Impensável uma entrevista como a feita a Sarkozy onde repetidamente o jornalista tenta que a resposta evasiva tenha conteúdo ou se revele vazia. Em Portugal fica-se sempre satisfeito com a evasiva, com o vazio de ideias, com os "bons costumes".
A política não tem de ser um repasto de gente bem comportada e civilizada, ali luta-se por ideais, por filosofias de vida e civilizacionais. Tem de se ser agressivo como um predador em busca da sua presa, atacar quando o adversário está fraco, procurar abertas e se o jogo tiver que ser sujo, não asseado paciência, no fim o que contam são os resultados. É sempre preferível atingir bons resultados com esquemas dúbios que resultados medíocres mas moralmente correctos, pois vitórias morais não alimentam o corpo, e corpos com fome não satizfazem a alma.