Os espinhos da democracia
Herdeiro do Renascimento e do Humanismo, o Iluminismo fez do século XVIII o «século das luzes».
Foi o confronto dialéctico entre a cultura greco-romana, que os sábios do Renascimento retomaram, e a escolástica medieval, que o clero romano se esforçou por preservar, que fez germinar o Iluminismo.
O cepticismo de Hume, filósofo e historiador escocês, contestou os dogmas e abriu as portas à modernidade.
Hoje, com a secularização e a razão a avançarem nos países europeus, assistimos à aflita revolta dos fundamentalismos religiosos, ansiosos pelo retorno aos valores medievais.
Os milagres são a persistência no obscurantismo e uma tentativa de manipulação contra o progresso. É o desespero contra a secularização. O retorno aos dogmas e a chantagem sobre os Governos democráticos são uma obsessão das Igrejas que convocam a histeria do clero e o fanatismo dos crentes contra a modernidade.
Os mitos agradam aos crédulos enquanto a reflexão crítica é apanágio dos herdeiros do «século das luzes» que as religiões, em geral, e o Islão, em particular, se esforçam por apagar.
Está em curso uma cruzada contra a laicidade do Estado. A demência fascista do Islão devia servir-nos de alerta, mas há sempre quem recuse as evidências e pactue com os inimigos da liberdade sob a capa da tradição ou com medo do Inferno.
Foi o confronto dialéctico entre a cultura greco-romana, que os sábios do Renascimento retomaram, e a escolástica medieval, que o clero romano se esforçou por preservar, que fez germinar o Iluminismo.
O cepticismo de Hume, filósofo e historiador escocês, contestou os dogmas e abriu as portas à modernidade.
Hoje, com a secularização e a razão a avançarem nos países europeus, assistimos à aflita revolta dos fundamentalismos religiosos, ansiosos pelo retorno aos valores medievais.
Os milagres são a persistência no obscurantismo e uma tentativa de manipulação contra o progresso. É o desespero contra a secularização. O retorno aos dogmas e a chantagem sobre os Governos democráticos são uma obsessão das Igrejas que convocam a histeria do clero e o fanatismo dos crentes contra a modernidade.
Os mitos agradam aos crédulos enquanto a reflexão crítica é apanágio dos herdeiros do «século das luzes» que as religiões, em geral, e o Islão, em particular, se esforçam por apagar.
Está em curso uma cruzada contra a laicidade do Estado. A demência fascista do Islão devia servir-nos de alerta, mas há sempre quem recuse as evidências e pactue com os inimigos da liberdade sob a capa da tradição ou com medo do Inferno.
Comentários
O seu texto situa-se num bom plano cultural. Mas o que é que se vai comentar? Democracia com espinhos?!... Ok, mas o modelo continua idóneo e é de preservar penso eu.
Zézé
Não esquecer que, no que diz repeito a Portugal, nunca cá chegou a Reforma.
Antes de cá chegar já cá estava a jesuítica Contra-Reforma.
Portanto, por estes lados, acumulamos, historicamente, muitos "espinhos".
Todavia, e apesar disso, "o modelo continua idóneo e é de preservar..." como se diz no comentário anterior.
Estou de acordo que «o modelo continua idóneo e é de preservar».
Apenas alerto para a necessidade de vigilância cívica para a sua defesa.
Aliás, há dois anos que mostro coerência com essa posição, partilhada por si e pelo «e-pá».
Penso que deveria convidar, os muitos "contributors" do seu espaço a estarem atentos e vigilantes, na manutenção do modelo.
Eu estou nessa e disponível para dar o alerta face a qualquer alteração visível.
Zézé
É isso que acontece com o nosso, e que faz dele quase obsoleto, para muita gente.
Diogo.