Pedro Namora, autarca em Setúbal
Pedro Namora é o candidato monárquico à câmara de Setúbal
Pedro Namora não é homem de causas, é uma pessoa de casos, sôfrego de consideração, carente dos holofotes da comunicação social.
Viu-se, no caso da Casa Pia, a ânsia de protagonismo político que o consumia, como quis chamar a si o que à justiça era devido. Não sei se terá sido útil à causa das crianças abusadas, mas usou do tempo de antena em benefício próprio e exposição mediática.
Cancelou agora a matrícula no PCP, antiga, dedicada, e fez-se monárquico por interesse. É como os navios com bandeira de conveniência.
Curiosa é a forma como o jornal de José Manuel Fernandes, bastião da ética jornalística, se lhe refere ao passado político: «Pedro Namora, que foi militante do PCP no início da juventude, era até há alguns meses director dos Recursos Humanos do município sadino».
Isto é uma forma de enganar os leitores, o modo enviesada de ocultar que o referido funcionário da Câmara foi, até agora, militante do PCP, um direito legítimo. Mas, dito assim, até parece que foi militante do PCP, só no «início da juventude», que depois fez o seu percurso intelectual e cívico, um período de nojo e a travessia do deserto.
Nada disso, saltou do PCP para o PPM, directamente, por despeito ou ambição, sem valores éticos que o movam, apenas visando interesses pessoais, para poder designar como perseguição política um eventual processo disciplinar por ter acusado o comportamento da presidente, Dores Meira, de “prepotente, ditatorial e pidesco”.
Não é com candidatos destes que o poder autárquico se nobilita. Valha-nos o facto de se ter acoitado no PPM.
Viu-se, no caso da Casa Pia, a ânsia de protagonismo político que o consumia, como quis chamar a si o que à justiça era devido. Não sei se terá sido útil à causa das crianças abusadas, mas usou do tempo de antena em benefício próprio e exposição mediática.
Cancelou agora a matrícula no PCP, antiga, dedicada, e fez-se monárquico por interesse. É como os navios com bandeira de conveniência.
Curiosa é a forma como o jornal de José Manuel Fernandes, bastião da ética jornalística, se lhe refere ao passado político: «Pedro Namora, que foi militante do PCP no início da juventude, era até há alguns meses director dos Recursos Humanos do município sadino».
Isto é uma forma de enganar os leitores, o modo enviesada de ocultar que o referido funcionário da Câmara foi, até agora, militante do PCP, um direito legítimo. Mas, dito assim, até parece que foi militante do PCP, só no «início da juventude», que depois fez o seu percurso intelectual e cívico, um período de nojo e a travessia do deserto.
Nada disso, saltou do PCP para o PPM, directamente, por despeito ou ambição, sem valores éticos que o movam, apenas visando interesses pessoais, para poder designar como perseguição política um eventual processo disciplinar por ter acusado o comportamento da presidente, Dores Meira, de “prepotente, ditatorial e pidesco”.
Não é com candidatos destes que o poder autárquico se nobilita. Valha-nos o facto de se ter acoitado no PPM.
Comentários
Sempre fugia às alhadas que foi arranjando ao longo do processo Casa Pia.
Mas não! Reaparece agora incorporado numa lista do PPM.
Nada disto me espanta...
Podiam colocar na porta da sede principal - trespassa-se pelo melhor preço!
Só há uma coisa que gostava de saber:
Qual o espectro de acolhimento do PPM?
Vai desde o candidato a rei até ao mais humilde serventuário?
Ou, é capaz de albergar desde o mais nobre cidadão ao mais torpe logro?
É que olhando para trás podemos pensar que o PPM será um partido em saldo ... permanente!