Vital Moreira: um grande candidato

A caminhada para a vitória está aí!
Com um espírito jovem e com contacto fácil com a população, com a qual se identifica e pela qual lutou toda uma vida, Vital Moreira vai conseguir uma vitória impensável em condições normais.
Passo a explicar:
- perante a maior recessão mundial dos últimos 80 anos, que conduziu a uma das maiores taxas de desemprego de sempre em Portugal,
- perante um calendário eleitoral que permitiria "punir" nestas eleições um Governo muito reformista e que foi duro com muitas classes profissionais (podendo em Outubro fazer justiça),
- perante a desmobilização encenada por outros partidos e manipulada por alguma comunicação social (desmobilização que atinge fortemente o centro-esquerda);
- perante um processo de calvário a José Sócrates no âmbito do Freeport;
- perante tamanhas adversidades, raramente se viu o partido que está no Governo a ganhar eleições europeias.

Contudo, graças a uma campanha com nível elevado, a um contacto directo com a população, com o assumir da camisola do PS e do Governo de Sócrates, Vital Moreira está a conseguir o que poucos previam: lutar contra a abstenção, recentrar o debate na necessidade de tirar a maioria ao Partido Popular Europeu no Parlamento Europeu e ajudar a construir uma Europa socialista, em que a cidadania esteja em primeiro lugar.

Nestes últimos dias todos os amigos do progresso económico-social e da Europa da paz devem unir esforços para que nenhum voto se perca, para que a 7 de Junho Vital Moreira possa alcançar uma vitória sobre a direita, sobre o PSD.

Comentários

Mano 69 disse…
Ele vive, ele está no meio de nós!
Adamastor disse…
Tudo isto me parece surreal. Não vi parte nenhuma do argumento deste filme.
Devo ter andado noutro planeta, nos últimos dias...
e-pá! disse…
Caro André:

As eleições europeias são, ainda, um tempo de aprendizagem de fazer política "fora de portas", ao longe, à distancia, e, essa, será uma (das várias) das razões das elevadas taxas de abstenção.

Nos Países da UE, o partido que está no poder quer centrar a campanha nas questões europeias.
De facto, são esses os problemas que estão em jogo.

A Oposição afirma que quer discutir tudo - como se houvesse tempo ! - mas, na verdade, sabendo que os cidadãos aproveitam estas eleições para "castigar" o(s) Governo(s) em exercício, querem é "chafurdar" assuntos da política nacional.

De novo, vem o(s) partido(s) do Governo afirmar que não permitem uma leitura nacional dos resultados. Que o Governo não se considera avaliado nestas eleições, porque, para isso, vêm aí as Legislativas, em Outubro.

E depois, rematam a argumentação enviesada como faz o André Pereira:
"...para que a 7 de Junho Vital Moreira possa alcançar uma vitória sobre a direita, sobre o PSD."

Na realidade, se quisermos manter a coerência devemos desejar, em 7 de Junho, a vitória do PSE sobre o PPE.
Um Parlamento Europeu onde a Esquerda, ou os partidos à esquerda do PPE, sejam maioritários.
Esta, sim, é uma posição vincadamente europeia e a recusa absoluta dos aproveitamentos nacionais.

O PS e o PSD não deviam entrar neste filme...
polytikan disse…
a proposta de imposto europeu fazia todo o sentido para o dinheiro que entra e sai dos off-shores. uma espécie de portagem de circulação nas autoestradas do sistema financeiro europeu.
mas claro que quem está ao serviço dos off-shores e de quem lá tem o dinheiro não quer ouvir falar nisso, e põe logo as suas marionetas a bufar.
Pagar comissões milionárias ainda vá que não vá, agora impostos para o Estado nem pensar, não vá o Estado gastá-lo em educação, saúde, e afins.

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