AINDA A PEIXEIRADA NA TVI
Que a D. Manuela Moura Guedes é uma péssima jornalista,e, pior que isso, uma pessoa que se aproveita do facto de ser jornalista e mulher do patrão para fazer política rasteira, tendenciosa e demagógica, não há dúvida nenhuma; e eu próprio o disse claramente no meu post.
Agora não caiamos na ilusão de que "os inimigos dos nossos inimigos nossos amigos são"!
Marinho é uma espécie de Manuela Moura Guedes de calças. O que menos o preocupa é a advocacia e a Justiça. O que realmente o move são os seus interesses de promoção pessoal a todo o custo. Não nos esqueçamos de que, quando o neo-nazi Não-sei-quê Machado foi preso por se exibir na TV com um arsenal de armas proibidas o Dr. Marinho veio em sua defesa, e foi mesmo visitá-lo à cadeia, dizendo que ele estava preso por..."delito de opinião"!
Caro Seixomirense
Não pertenço a nenhuma grande sociedade de advogados; pelo contrário, sou um dos últimos abencerragens da advocacia que trabalho sozinho, apenas assessorado pela minha fiel secretária, quais D. Quixote e Sancho Pança. Por outro lado, não tenho qualquer intenção nem possibilidade política de ser deputado. Mas que seria da Assembleia da República sem advogados? Mário Soares era advogado; Jorge Sampaio também; Almeida Santos também;António Arnaut, Vasco da Gama Fernandes, Catanho de Menezes, Cal Brandão, António Macedo também; Vera Jardim, Osvaldo de Castro e Strecht Ribeiro também;e creio que o próprio presidente do grupo parlamentar socialista, Alberto Martins, também. Será que são todos uma cambada de "mafiosos"?
Por outro lado, as razões invocadas para os advogados não poderem ser advogados aplicam-se a quase todas as outrs profissões: economistas, engenheiros, contabilistas, enfim, todos os que têm clientes. A vingar essa tese, só poderiam ser deputados os profissionais da política,que, no dizer de Camilo Castelo Branco (cito de memória) são "uns rapazes de Lisboa que pensam que o povo só existe para ser representado"!
Caro é-pá
Também conheço o Marinho, de quem até sou amigo pessoal. Mas ele não foi eleito por 25.000 advogados, mas apenas por 8.000, muitos dos quais já não o apoiam. Mas ele não quer "uma Ordem funcional,activa e interveniente"; quer uma Ordem que lhe sirva de poleiro e tribuna para as suas ambições pessoais. Não se admire se o vir candidato às próximas eleições presidenciais pelo Bloco de Esquerda!
Por outro lado, creio ter lido um comentário seu, a propósito do aborto, em que dizia ser médico. A ser assim, gostaria que o Bastonário da Ordem dos Médicos acabasse com os Conselhos Regionais, retirasse funções aos outrs órgãos, tomasse essa Ordem como um feudo seu para sua promoção pessoal?
Agora não caiamos na ilusão de que "os inimigos dos nossos inimigos nossos amigos são"!
Marinho é uma espécie de Manuela Moura Guedes de calças. O que menos o preocupa é a advocacia e a Justiça. O que realmente o move são os seus interesses de promoção pessoal a todo o custo. Não nos esqueçamos de que, quando o neo-nazi Não-sei-quê Machado foi preso por se exibir na TV com um arsenal de armas proibidas o Dr. Marinho veio em sua defesa, e foi mesmo visitá-lo à cadeia, dizendo que ele estava preso por..."delito de opinião"!
Caro Seixomirense
Não pertenço a nenhuma grande sociedade de advogados; pelo contrário, sou um dos últimos abencerragens da advocacia que trabalho sozinho, apenas assessorado pela minha fiel secretária, quais D. Quixote e Sancho Pança. Por outro lado, não tenho qualquer intenção nem possibilidade política de ser deputado. Mas que seria da Assembleia da República sem advogados? Mário Soares era advogado; Jorge Sampaio também; Almeida Santos também;António Arnaut, Vasco da Gama Fernandes, Catanho de Menezes, Cal Brandão, António Macedo também; Vera Jardim, Osvaldo de Castro e Strecht Ribeiro também;e creio que o próprio presidente do grupo parlamentar socialista, Alberto Martins, também. Será que são todos uma cambada de "mafiosos"?
Por outro lado, as razões invocadas para os advogados não poderem ser advogados aplicam-se a quase todas as outrs profissões: economistas, engenheiros, contabilistas, enfim, todos os que têm clientes. A vingar essa tese, só poderiam ser deputados os profissionais da política,que, no dizer de Camilo Castelo Branco (cito de memória) são "uns rapazes de Lisboa que pensam que o povo só existe para ser representado"!
Caro é-pá
Também conheço o Marinho, de quem até sou amigo pessoal. Mas ele não foi eleito por 25.000 advogados, mas apenas por 8.000, muitos dos quais já não o apoiam. Mas ele não quer "uma Ordem funcional,activa e interveniente"; quer uma Ordem que lhe sirva de poleiro e tribuna para as suas ambições pessoais. Não se admire se o vir candidato às próximas eleições presidenciais pelo Bloco de Esquerda!
Por outro lado, creio ter lido um comentário seu, a propósito do aborto, em que dizia ser médico. A ser assim, gostaria que o Bastonário da Ordem dos Médicos acabasse com os Conselhos Regionais, retirasse funções aos outrs órgãos, tomasse essa Ordem como um feudo seu para sua promoção pessoal?
Comentários
Não se trata de defender a "reforma" da Ordem dos Advogados cujo teor desconheço.
O facto de ser amigo pessoal do Dr. Marinho Pinto não me obriga a estar sempre de acordo com ele, nem o próprio aceitaria isso.
A reforma da Ordem dos Advogados só me diz respeito se a mesma (como a dos Médicos) tiver poderes delegados pelo Estado. De resto, as mudanças a fazer ou a rejeitar dizem respeito, exclusivamente, aos advogados.
Nunca afirmei que o Dr. Marinho Pinto foi eleito pela totalidade dos advogados inscritos na Ordem. O que afirmei é que um número de advogados que suponho rondarem os 25.000 são o colectivo detentor da capacidade soberana de decidir sobre o desempenho do bastonário. O que é diferente.
Finalmente, e sem insinuar projecções comparativas, posso garantir-lhe que sempre que existiram divergências ou alinhamentos diferentes entre os Conselhos Regionais e o bastonário da Ordem dos Médicos, tudo funcionou mal e, nesses momentos, a Ordem só se desprestigiou e não serviu, nem os médicos, nem os doentes.
não percebeu o teor dos varios comentarios ao seu post anterior
e insiste na discussão de uma coisa interna aos advogados
quando o que todo o mundo,
aqui, e no país, teve em conta,
foi outra realidade, politica e social, diferenrtes...
Paciencia, é assim a vida...
abraço todos
Não acho, nem nunca achei, que a parte final da entrevista Moura Guedes/Marinho Pinto tivesse sido uma "peixeirada".
Mas considerei isso uma apreciação pessoal, subjectiva, que respeito.
Dentro do mesmo subjectivismo prefiro considerar esse episódio uma valente "rabecada" do Marinho Pinto ao execrável jornalismo que Manuela Moura Guedes, algumas vezes, pratica.
O termo "peixeirada" (salvaguardando o devido respeito pelas peixeiras), em minha opinião, desvaloriza a oportuna e incisiva intervenção produzida - sob inúmeras tentativas de o silenciar - pelo Dr. Marinho Pinto.
Todavia, caro aires, tenho que dar-lhe razão.
O mediático episódio em directo que causou "frisson" no País e abundantes visitas ao Youtube, na apreciação deste blog, centrou-se na análise da performance do actual Bastonário da Ordem dos Advogados.
E os comentários também.
É somente uma outra perspectiva de observar (ou interpretar) o incidente...
Deve haver qualquer engano...
eu não falei, nem neste post, nem no anterior, em qualquer peixeirada,
e subscrevo a totalidade das suas considerações
Ao contrario, achei magnifica a intervenção do Bastonario, num serviço noticioso da TVI, às sextas feiras,
completamente execravel, sob qualquer ponto de vista....
Abraço