Óbvio ululante
O veto, além de ofensivo, seria inútil pois os votos que aprovaram a lei eram suficientes para contrariar o veto.
E não se vê que um PR cuja postura democrática tem sido irrepreensível contrariasse o sentido esmagador do resultado eleitoral manifestado pelos eleitores que votaram no respectivo referendo.
A mensagem do PR à AR não passa de uma satisfação ao seu eleitorado mais conservador.
E não se vê que um PR cuja postura democrática tem sido irrepreensível contrariasse o sentido esmagador do resultado eleitoral manifestado pelos eleitores que votaram no respectivo referendo.
A mensagem do PR à AR não passa de uma satisfação ao seu eleitorado mais conservador.
Comentários
O país mudou depois de fevereiro, e o presidente não tinha outro remédio se não assinar.
Agora o comunicadozito, ...... a bem dizer.
Não se esqueça que a D. Maria aderiu ao Não. É o homem a agradar à mulher. Não é o PR.
E os derrotados foram muitos dos seus eleitores. Precisavam de uma satisfação.
Claro que ninguém compreende objectores de consciência a aconselharem uma mulher que decide abortar.
Estamos num Estado laico que a Igreja não respeita.
A prosseguir nesta metodologia o mandato do PR será prolixo em mensagens à AR, já que os diplomas aí discutidos e votados, tem sempre a contestação de opositores. O normal em democracia. Ficaram de fora os diplomas aprovados por unanimidade - uma raridade!.
Finalmente, o remoque de que esta lei foi elaborada "à pressa", em minha opinião, interfere (e fere) com o sistema vigente da separação de poderes, neste caso, em questões comezinhas, como seja, a agenda política da AR.
Salvo o devido respeito, sustento que a prestação do PR, deveria ter sido, também, mais ponderada.
Em política (na boa política) não é possível agradar a gregos e troianos.
Por fim, resta sublinhar que co-habitação política não é exactamente isso ou isto!
Que querem agora os que perderam o referendo nas urnas e na AR?
Subverter a vontade popular?