Cuidado com a Polónia...

A avaliação dos primeiros três meses da presidência portuguesa da União Europeia é para quase todos «positiva». Media, eurodepudados e os principais líderes dos grupos políticos europeus elogiam a actuação de Portugal.

Há mesmo quem caracterize como «impressionante».

Comentários

Anónimo disse…
Ora bem, com o tempo perceber-se-à determinadas "opções", e os agora rasgados elogios.
Anónimo disse…
"impressionante" é a desgraça, em que está a caír o nosso país.

Os nossos políticos têm a mania de fazer bonito, para inglês ver, o pior é o nível de vida dos portugueses a baixar, cada dia que passa.

Alternativa...emigrar.
Anónimo disse…
De facto, até faz impressão...
e-pá! disse…
RECEITA PARA SER MAIS "IMPRESSIONANTE"

Embora, até ao momento, quase tudo tenha corrido bem, na presidência portuguesa da UE, continuam a existir problemas terríveis na área social onde pouco, ou nada, se tem avançado.
A assinatura do "Tratado" tudo absorve em esforços e atenções e tudo condiciona.

Não pretendendo estragar a "festa", talvez tenha chegado mais um momento (uma oportunidade) para voltar a chamar a atenção sobre um assunto dramático: OS MIGRANTES.

Muito se tem discutido e escrito sobre este assunto. Todavia, as medidas visíveis são essencialmente repressivas, isto é, implementar meios musculados que permitam travar a aventureira e perigosa diáspora do povos do norte de Africa e populações sub-saharianas, amontoados como sardinhas em autênticas "cascas de nozes", rumo à Europa.
Medidas de solidariedade social, poucas ou nenhumas. Inclusivé, em certos casos, o repatriamento é uma punição.

Num estudo efectuado pela associação "Médecins du Monde (MDM)" em vários Países europeus (que incluiu Portugal) só 24% dos emigrantes "sem papéis" recebe assistencia médica e/ou sanitária.
Todavia, há países onde esta situação é escandalosa, p. exº., a França onde só 7% destes emigrantes consegue aceder a qualquer tipo de assistência ou cobertura sanitária.
Muitos destes migrantes, sem documentos, desconhecem os direitos que "já" lhe estão consagrados no espaço da UE.
Essa ignorância barra-lhe todos os acessos. E, nesta situação, abrir vias de acesso deve ser a prioridade. Não o é. Porque, nesta Europa livre e democrática, o acesso deve ser desligado do facto de ter, ou não ter, papéis.
Enquanto, não se verifica esta "abertura", torna-se imperioso informá-los dos direitos que já possuiem.
No domínio da comunicação e da informação praticamente nada tem sido feito. É um grave problema que é empurrado (como o lixo) para debaixo do tapete.
Em todos os países da UE - não só em Portugal!

Todavia, Portugal que foi (continua a ser?) um país de emigração deveria ter a sensibilidade politica e social de enfrentar e tentar resolver este gritante problema.
Se desse esse passo seria, para mim, "impressionante", como agora já o é para o Sr. Watson.
Anónimo disse…
Se aquela gente elogia,então é para desconfiar e concluir que não é nada bom.Sócrates foi aos EU fazer um discurso(?)de subserviência.Coitado,até tive pena dele,apelava à China,à India e Brasil para cumprir o Protocolo de Quioto enquanto não fez o mesmo em relação aoS EUA.Por favor...e o Tratado da Constituição Europeia?Agora a democracia já nada vale-votarão a gentalha 'eleita'(COMPRADA) pelo dinheiro do capital(isso das construtoras,os bingos brasileiros,Macau,Lusopontes,o que é?).Para quem se diz Socialista,não tem vergonha nenhuma dizer dislates que têm consequências sociais gravíssimas?

Mas,onde anda a vossa consciência ou é só bluf? Tenho a certeza de que é só bluf e uma boa táctica para levar a carneirada formatada pelos Media privados (agitprop).Enganaram-me,mas já não me enganam mais...

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