Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Continuo a gostar de te ouvir ...
O que é isto e que "Português" é este?
Adriano merece muito melhor do que esta prosa, certamente, da autoria de um burro matriculado a quem a Wikipédia abriu as portas.
Pertenceu a uma geração que contribuiu, de modo determinante, para a minha formação política e cultural. Uma dívida insaldável.
Há 25 anos chorei. De emoção, porque me irmanava com ele nas pequenas e grandes coisas (que as fez!) e, porque, o sentimento de perda era incomensurável. De raiva, por ele ter partido.
Ou talvez não, se calhar só estamos a ser punidos pela sua ausência.
Na verdade, há 25 anos, consegui abranger o enorme alcance da sua "Canção com Lágrimas", em que:
"os mortos amados batem à porta do poema";
e,
"nunca mais acenderás no meu o teu cigarro".
Mas, confesso que, neste momento, o que mais me apetecia ofertar-lhe eram... "notícias do meu País".
Obrigado pela vigilância e espírito crítico.
Fiz copiar/colar para deixar uma breve biografia, faltando-me o cuidado que ACO merecia.
Aí fica, sem correcção, para minha vergonha.
Também já "embarquei" em situações semelhantes. Acontece.
Abraço
Prosseguindo:
O que é isto e que "Português" é este?
Isto é PORTUGAL, e a sua língua via forma de se expressar; algo que me parece indicar que não conhece ..."a diferença de intervenção" no Estado Ditatorial como foi o nosso durante 48 anos.
Finalmente "...burro...", se o seu comentário a mim for dirigido (como "tudo" indica) QUERO COM MUITA ALMA DIZER-LHE QUE, NÃO ADMITO A NENHUMA ESPÉCIE RASTEJANTE QUE ME OFENDA, E A ESSAS ESPÉCIES DE SERES SEI RESPONDER-LHES CONFORME A ESPÉCIE, TIPO DE VEGETAÇÃO, HUMIDADE, OU TEMPERATURA.
REPITO-O, SE A MIM REALMENTE SE DIRIGIU, NÃO O FAÇA MAIS ... .
Nunca, na Democracia, e nas opiniões que expresso,me senti tratado por quem quer que seja, assim tão de uma forma paleolítica.
Há aí um forte mal-entendido.
JRD, um velho anti-fascista, meu amigo desde 1966, referiu - e bem - o péssimo português que eu copiei da Wikipédia, que naturalmente assinalei.
Não vejo onde foi buscar o Manuel Forte a ideia de que JRD se referiu alguma vez a si.
A única coincidência foi ter feito um comentário a seguir ao seu.
Está desfeito o mal-entendido?
O Esperança já disse tudo e eu apenas acrescento que, desta vez, o Senhor foi "fraco" e não "Forte" leu e interpretou mal e apressadamente o que eu escrevi e que obviamente nada tem a ver com o Senhor, nem com o seu comentário, que aliás subscrevo.
A partir de agora vou ter o cuidado de não inserir comentários a seguir aos seus que, normalmente, aprecio.
Nada de pessoal,não é preciso pedir desculpa.
Passe bem
Peço desculpa pela má interpretação que dei ao seu texto. Sim, assumo que terei sido menos Forte; somos humanos e nem tudo o que fazemos, nos sai sempre da melhor forma; há momentos de excelência, momentos razoáveis, e momentos menos bons.
P. F., não se iniba de comentar a seguir a mim quando muito bem lhe apetecer, não faz sentido.
Sinceros votos de um bom dia, repleto de ALMA.
Um Forte abraço.
Grato pelo "Ponto de Situação".
Caro Amigo Carlos Esperança, acho que sim; as pessoas assumindo-se (como eu entendi fazê-lo), certamente por sermos seres ultrassamos todo e qualquer "... mal-entendido...". Repito, "...somos humanos e nem tudo o que fazemos, nos sai sempre da melhor forma; há momentos de excelência, momentos razoáveis, e momentos menos bons."
Tenha um bom dia positivo.
Um Forte abraço, e por cá continuemos
Nunca houve da minha parte grande crispação, está tudo bem. É claro que não vou deixar de comentar, sempre que calhar.
Um abraço
jrd
Meu nome é Josefina Rodrigues
fimoura.rodrigues@gmail.com
Tel 21 495 20 89
Desde já muito obrigada !!