Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
talvez freud fosse capaz de descrever a sua obcessão.
chicomartins
Será vocação censória ou intimidatória?
Recomendo-lhe o «Ensaio de Psicanálise».
E pode ter a certeza que é uma obsessão que o caracteriza Carlos Esperança.
E com a idade só pode piorar... Mas não se preocupe que cá estaremos para, tentar, chamá-lo à razão.
Não perdeu muito, tem é efectivamente pouco.
Veja lá se não quer apanhar o tétano...
E agradeceu a Deus a proeza!
registo a sua manifestação de "caridade cristã" relativamente à minha pessoa.Mas V. não foi capaz de perceber a minha perplexidade: se Deus é omnipotente e infinitamente misericordioso, porque não evitou o desastre? Ou será que o Diabo é mais poderoso do que ele? Porque o diabo existe, isso garantiu-o solenemente o Papa João Paulo II!